ROMÃ (PUNICA GRANATUM) germina com 10-15 graus

ROMÃ (PUNICA GRANATUM)

A romã é uma infrutescência da romãzeira (Punica granatum) e não uma fruta. O seu interior é subdividido por finas películas, que formam pequenas sementes possuidoras de uma polpa comestível.

História

Segundo pesquisadores russos, a romãzeira provém da Grécia, Síria e Chipre e também centro do Oriente Próximo, que inclui o interior da Ásia Menor, a Transcaucásia, o Irã e as terras altas do Turcomenistão, junto com outras plantas frutíferas como a figueira, macieira, pereira, marmeleiro, cerejeira, amendoeira, avelaneira e castanheira.
A importância da romã é milenar, aparece nos textos bíblicos, está associada às paixões e à fecundidade. Os gregos a consideravam como símbolo do amor e da fecundidade. A árvore da romã foi consagrada à deusa Afrodite, pois se acreditava em seus poderes afrodisíacos. Para os judeus, a romã é um símbolo religioso com profundo significado no ritual do ano novo quando sempre acreditam que o ano que chega sempre será melhor do que aquele que vai embora.
Quando os judeus chegaram à terra prometida, após abandonarem o Egito, os 12 espias que foram enviados para aquele lugar voltaram carregando romãs e outros frutos como amostras da fertilidade da terra que Jeová (Deus) prometera. Ela estava presente nos jardins do Rei Salomão. Foi cultivada na antiguidade pelos fenícios, gregos e egípcios. Em Roma, a romã era considerada nas cerimônias e nos cultos como símbolo de ordem, riqueza e fecundidade.
Os semitas a chamavam de “rimmon”, para os árabes era conhecida como “rumman”, e mais tarde, os portugueses a chamaram de romã ou “roman”. Na Idade Média a romã era freqüentemente considerada como um fruto cortês e sanguíneo, aparecendo também nos contos e fábulas de muitos países. Os povos árabes salientavam os poderes medicinais dos seus frutos e como alimento. Tanto a planta, como o fruto, têm sido utilizados em residências ou em banquetes pelo efeito decorativo das suas flores e dos seus frutos, além do seu uso como cerca viva e planta ornamental

Cultivo e Comércio

São famosas as romãs da Provença, de Malta, da Espanha, da Itália. O seu cultivo é realizado em mais de 100 países do mundo. Dos países do Mediterrâneo, atravessou o Atlântico e acabou aportando no Brasil. Neste país a planta encontrou todas as condições favoráveis para um crescimento vegetativo, florescimento, frutificação e produção de frutos de primeira qualidade. O seu maior interesse no mundo está no seu cultivo para o consumo como fruta fresca. Também tem a sua aplicação em clínicas especializadas no campo da medicina moderna e para receitas especializadas.
A Espanha é um dos mais importantes países produtores do mundo e o maior produtor e exportador do mercado comum europeu. A Turquia com 60.000 toneladas e a Tunísia com 55.000 toneladas são grandes produtores mundiais, mas nestes dois países existe um sistema de cultivo menos intensivo e menos especializado quando comparado com o cultivo na Espanha e com uma rede de comercialização pouco desenvolvida, com apenas 2 a 7% de exportação da sua produção total.
Tradicionalmente o Reino Unido tem sido o principal comprador de romã da Espanha e os seus frutos destinando-se fundamentalmente para o seu consumo ao natural e especialmente nas zonas de mineração da Inglaterra, devido às suas propriedades benéficas frente à contaminação de metais pesados.
Entre os principais países importadores estava em primeiro lugar a Inglaterra que absorvia os frutos de calibres pequenos, em segundo lugar, a França que queria os frutos de grande calibre e em terceiro lugar a Itália que nos últimos anos estava aumentando muito a quantidade importada de romãs da Espanha. Em quarta posição encontram-se os países árabes que aceitavam frutos de qualidade um pouco inferior e que representam uma grande importância para a Espanha para poder descongestionar bastante o resto dos mercados e evitar uma oferta excessiva de frutos

Benefícios para a saúde

Estudos mostraram que a romã pode ajudar a reduzir a pressão arterial e ser utilizada na prevenção de alguns problemas cardiovasculares. Um estudo da Universidade Queen Margaret, na Escócia mostra que o seu consumo leva a um aumento de testosterona que pode variar entre 16 e 30 por cento1 .
Sowing Instructions
Propagation:
Seeds
Pretreat:
soak in water for 12-24  hours
Stratification:
0
Sowing Time:
all year round
Sowing Depth:
Needs Light to germinate! Just sprinkle on the surface of the substrate + gently press
Sowing Mix:
Coir or sowing mix + sand or perlite
Germination temperature:
10-15°C
Location:
bright + keep constantly moist not wet
Germination Time:
10 - 45 days
Watering:
Water regularly during the growing season

Nenhum comentário:

Postar um comentário